Google atualiza diretrizes de dados estruturados para eventos e receitas
Plataforma deixa de aceitar eventos online nos rich results e esclarece que marcação de imagem não interfere diretamente nos resultados visuais em receitas. Mudanças reforçam a importância de boas práticas técnicas em SEO
O Google anunciou recentemente atualizações em seus documentos de ajuda relacionados a dados estruturados, com mudanças específicas nos tópicos de eventos e receitas. As alterações, embora pontuais, exigem atenção especial de profissionais de SEO técnico e desenvolvedores.
Segundo informações do Search Engine Land, o Google retirou completamente o suporte a eventos online nos rich results. A empresa também esclareceu que a marcação de imagem em receitas não tem influência direta sobre a exibição visual nos resultados de texto da pesquisa.
Fim do suporte a eventos virtuais
A principal mudança é a exclusão da seção de eventos online no documento oficial de marcações estruturadas.
De agora em diante, somente eventos realizados em locais físicos e que sejam abertos ao público em geral poderão aparecer nos resultados aprimorados da busca.
Essa decisão reforça a priorização do Google por experiências tangíveis e verificáveis, o que também está alinhado com sua política crescente de controle de conteúdo.
A medida exige que empresas e organizações que promovem eventos online revejam imediatamente suas marcações para não sofrerem penalizações técnicas ou quedas na indexação.
Já discutimos aqui na SEO Lab que o Google tem ajustado suas diretrizes para conteúdos elegíveis em suas funcionalidades baseadas em inteligência artificial.
Um exemplo claro é a exigência recente de que páginas estejam indexadas para poderem ser exibidas no modo IA da busca.
A mudança em eventos online parece caminhar no mesmo sentido de controle mais rígido sobre a confiabilidade do conteúdo apresentado.
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Marcações em receitas: foco em boas práticas de imagem
Na documentação de receitas, a atualização feita pelo Google visa esclarecer uma dúvida comum entre profissionais da área.
A empresa afirmou que a marcação da propriedade de imagem em dados estruturados não determina qual imagem será exibida nos resultados em texto da busca.
A escolha da imagem final depende, na verdade, da aplicação correta das práticas recomendadas de SEO para imagens.
Ou seja, seguir técnicas como nomear os arquivos corretamente, usar formatos leves e otimizados, além de assegurar que a imagem esteja diretamente relacionada ao conteúdo da página, continua sendo o melhor caminho para conquistar destaque visual nos resultados.
Essa mudança dialoga com uma discussão já levantada na SEO Lab, sobre como a inteligência artificial vem modificando o comportamento do usuário na SERP e, em alguns casos, diminuindo os cliques tradicionais.
Saber lidar com isso significa, entre outras coisas, garantir que seus resultados sejam visualmente atraentes e tecnicamente bem estruturados.
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Otimização técnica segue sendo prioridade
Com essas mudanças, o Google parece sinalizar mais uma vez que não basta produzir conteúdo de qualidade.
É preciso que esse conteúdo esteja tecnicamente pronto para atender aos requisitos da plataforma, o que inclui marcações estruturadas bem implementadas e atualizadas de acordo com as diretrizes mais recentes.
Também vale lembrar que o Google tem se mostrado cada vez mais preocupado com os impactos da IA na infraestrutura da web.
Em uma de nossas análises recentes, destacamos o alerta da empresa sobre como agentes automatizados poderiam causar sobrecarga em servidores, provocando congestionamento digital.
As atualizações de hoje mostram que, no meio disso tudo, ainda há um forte esforço para organizar melhor o que é mostrado aos usuários — especialmente em experiências visuais como eventos e receitas.
