OpenAI e Jony Ive: o que esperar do novo dispositivo de IA que pode mudar o jogo do mercado digital

A parceria entre o ex-chefe de design da Apple e a OpenAI promete transformar a forma como interagimos com inteligência artificial, com impactos para marketing digital, SEO, e-commerce e toda a economia digital

OpenAI e Jony Ive: o que esperar do novo dispositivo de IA que pode mudar o jogo do mercado digital
Jony Ive e Sam Altman apostam em um dispositivo inovador que pode revolucionar a interação com IA e o futuro do mercado digital. Créditos: Unsplash.

Você já viu nossa matéria aqui no SEOLab sobre a aposta da OpenAI no hardware com a compra da startup do ex-chefe de design da Apple, Jony Ive?

Na verdade, já vínhamos falando dessa inclinação desde o mês passado, quando a OpenAI começou a avaliar a compra da startup ligada ao ex-Apple.

Agora começam a pipocar os primeiros palpites sobre o que pode sair dessa parceria que une design minimalista e inteligência artificial de ponta.

Para deixar claro, ninguém sabe exatamente o que vem por aí. O que temos são especulações, rumores e conceitos futuristas que prometem mudar a forma como a gente interage com a IA, e isso pode impactar não só o marketing digital, mas o mercado digital como um todo.

O que já sabemos do dispositivo ChatGPT de Jony Ive

Segundo o Business Insider, o analista Ming-Chi Kuo, referência em tecnologia, acredita que o dispositivo será pequeno, parecido com um iPod Shuffle, portátil, minimalista e com o estilo clássico de Ive.

Será um wearable, talvez usado no pescoço, mas sem tela para evitar a fadiga visual.

Ele terá câmeras e microfones para captar o ambiente, mas vai depender do smartphone ou laptop para a saída visual.

A previsão é que a produção em massa comece em 2027, o que deixa espaço para muitos rumores e vazamentos até lá.

Kuo também sugere que o anúncio pode ser uma jogada para desviar a atenção do Google I/O e marcar o início da "IA física", combinando hardware e software.

O que Sam Altman revelou

Sam Altman, CEO da OpenAI, contou ao Wall Street Journal que o dispositivo será um companheiro de IA, um terceiro objeto essencial na mesa junto com o MacBook e o iPhone. Ele quer lançar 100 milhões de unidades já no primeiro dia.

O aparelho vai estar atento ao ambiente e será compacto o suficiente para caber no bolso ou na mesa. Não será um telefone nem óculos inteligentes.

Embora Ive não esteja tão entusiasmado com a ideia de um wearable, o design final pode até flertar com isso.

Altman também falou em criar uma família de dispositivos e até enviar novos computadores com ChatGPT para assinantes.

A ideia é abandonar a interação focada em telas e repensar o que significa a companhia de IA no dia a dia.

Leia também: Claude 4 chega com foco em raciocínio, autonomia e codificação; O que isso muda para quem trabalha com IA e conteúdo?

Palpites criativos do mercado

O designer Ben Geskin no X publicou vários conceitos que misturam minimalismo Apple com futurismo.

Tem de tudo: um disco circular elegante, um dongle pendurado que parece joia, objetos quadrados com design arrojado.

Outros imaginaram uma luminária inteligente que escuta tudo, um pingente de emergência para idosos com IA embutida e até um cortador de unhas com inteligência artificial.

Alguns conceitos mais surreais parecem diretamente tirados de filmes como Matrix, com IA integrada na cabeça.

Por que isso importa para o mercado digital?

Essa aposta não é só sobre design ou tecnologia. A OpenAI entrando no hardware quer controlar a forma como as pessoas usam o ChatGPT, algo que Apple e Google dominam hoje com seus sistemas operacionais.

Dispositivos como o broche de IA da Humane fracassaram e mostram que substituir smartphones não é fácil.

Mas com a experiência de Ive e a ambição de Altman pode sair um produto que mude as regras do jogo.

Além disso, a OpenAI já mostrou interesse em expandir sua presença no mercado tecnológico, a empresa avaliou a compra do Google Chrome logo após o gigante se envolver em processos antitruste.

Essa movimentação mostra que a OpenAI está disposta a disputar espaço com os gigantes de tecnologia em várias frentes.

Para profissionais que trabalham com marketing digital, SEO, e-commerce e toda cadeia do mercado digital, essa novidade tem potencial para transformar estratégias, produção de conteúdo e experiência do usuário.