Imagens em streaming prejudicam seu SEO, alerta Google

Incorporar imagens via streaming pode ser uma solução prática para quem busca agilidade na hora de carregar conteúdo visual.

Mas atenção: segundo John Mueller, do Google, essa estratégia pode sair pela culatra para quem se importa com SEO.

Em uma interação recente na rede Bluesky, relatada pelo Search Engine Roundtable, Mueller foi direto ao ser questionado sobre o assunto:

"É uma ótima maneira de evitar que suas imagens sejam encontradas por mecanismos de busca", respondeu.

Ou seja, apostar em imagens transmitidas via código — de forma semelhante à incorporação de um vídeo — pode comprometer seriamente a visibilidade do seu site nas pesquisas.

Afinal, o que é o streaming de imagens?

A técnica de streaming de imagens consiste em embutir imagens em sites por meio de códigos, sem fazer o upload tradicional de arquivos como JPEG, PNG ou GIF.

Funciona quase como um embed de YouTube: o conteúdo visual é carregado externamente e exibido na página, mas sem ser, de fato, parte dos arquivos do site.

Essa abordagem pode parecer moderna, mas tem um efeito colateral grave para SEO: como as imagens não ficam diretamente disponíveis no código da página, os crawlers dos buscadores não conseguem identificá-las e indexá-las corretamente.

Resultado: menos imagens nos resultados de busca e menos oportunidades de tráfego orgânico.

Aqui na SEO Lab, já discutimos como pequenas mudanças na estrutura de um site podem ter impactos profundos na performance de SEO, como mostramos nesta matéria sobre a nova política de cookies do Chrome.

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Por que o SEO de imagens importa tanto?

Imagens bem otimizadas são uma poderosa fonte de tráfego — especialmente para sites de e-commerce, portfólios, blogs de viagem e gastronomia, entre outros.

Uma imagem corretamente carregada e indexada:

• Melhora a relevância da página nos resultados de busca;
• Pode ser exibida diretamente no Google Imagens, trazendo novos visitantes;
• Contribui para a experiência do usuário, especialmente em dispositivos móveis.

Deixar de aproveitar essa oportunidade, seja por práticas como streaming de imagens ou por simples descuido, é abrir mão de visibilidade valiosa.

Aliás, isso reforça uma discussão recorrente no mercado: como mudanças técnicas — aparentemente pequenas — podem afetar o tráfego orgânico de maneira significativa. Um bom exemplo disso são as Visões Gerais de IA do Google, que têm modificado o comportamento de cliques, como analisamos nesta reportagem da SEO Lab.

Como evitar problemas com imagens no seu site?

Se o seu objetivo é fortalecer o SEO, algumas práticas são indispensáveis:

• Prefira o carregamento tradicional de imagens com upload de arquivos;
• Utilize formatos otimizados como WebP para melhorar a velocidade de carregamento;
• Sempre adicione textos alternativos (alt text) descritivos;
• Organize o nome dos arquivos de forma clara, usando palavras-chave relevantes;
• Faça compressão de imagens sem perder qualidade.

Esses cuidados não apenas garantem a indexação correta pelo Google, como também melhoram a experiência geral do usuário — dois fatores essenciais para o sucesso em SEO.

Além disso, pensando em 2025, investir em práticas consistentes para tráfego orgânico se torna ainda mais urgente.

Já reunimos algumas estratégias fundamentais que vão ajudar você a se preparar para esse cenário neste guia especial da SEO Lab.