Google começa a liberar o Discovery para desktop em alguns países

O Google iniciou a liberação do Discovery para desktop. A novidade, que até então era exclusiva dos dispositivos móveis, está sendo distribuída gradualmente em algumas regiões.

Usuários da Austrália e da Nova Zelândia já começaram a visualizar o feed na página inicial do buscador.

A informação foi compartilhada por internautas nas redes sociais.

Apesar da expectativa de que o lançamento fosse anunciado durante o Google I/O, a empresa parece ter optado por uma ativação silenciosa, com liberação em etapas.

A chegada do Discover ao desktop tem potencial para impactar diretamente a estratégia de quem depende do tráfego orgânico.

E quem acompanha a SEO Lab já estava estava sabendo dos passos do Google: em abril, mostramos que o Google começou a rastrear o Discover no desktop via Search Console, o que indicava que o lançamento estava cada vez mais próximo.

O que é o Google Discovery?

O Discover é um feed de recomendação de conteúdo baseado em interesses e no comportamento de navegação do usuário.

Ele exibe conteúdos relevantes como notícias, artigos e vídeos diretamente na interface do Google, sem que o usuário precise fazer uma busca ativa.

O recurso já se consolidou como uma das principais vitrines para distribuição de conteúdo no mobile, especialmente entre criadores que investem em material atualizado e relevante.

Sua lógica de funcionamento foge da busca tradicional baseada em palavras-chave e aposta em contexto, comportamento e performance anterior.

Não por acaso, em março já havíamos adiantado na SEO Lab que o Google planejava lançar o Discover no desktop após anos de testes.

O movimento vinha sendo preparado com cautela e, agora, começa a se concretizar.

Qual a diferença entre o Discovery para desktop e a versão para mobile?

Apesar de manter o propósito de sugerir conteúdos personalizados, o layout da versão para desktop traz diferenças notáveis.

As imagens aparecem menores, dentro de caixas quadradas posicionadas à esquerda.

Já os títulos e o primeiro parágrafo de cada conteúdo ganham mais destaque na área central da tela.

No mobile, o apelo visual é mais forte, com imagens maiores e ocupando mais espaço no feed.

Essa diferença deve impactar diretamente a performance dos conteúdos e exige atenção redobrada na escolha de imagens, títulos e chamadas para clique.

Para quem trabalha com SEO e monetização, vale lembrar que o Discover exige uma abordagem diferente da busca tradicional.

O conteúdo precisa ser relevante, atualizado com frequência e, muitas vezes, contar com um bom engajamento inicial para ser impulsionado pelo algoritmo.

Leia também: Google Discover tem CTR 4x maior que busca tradicional e favorece usuários recorrentes, aponta especialista

E quando o Google Discovery para desktop chega no Brasil?

Ainda não há uma data específica para a chegada oficial da novidade ao Brasil.

Durante o evento Search Central Live, realizado em Madri, a empresa reforçou seu interesse em expandir o Discover para mais plataformas.

Agora que ele começou a aparecer em regiões como a Austrália e a Nova Zelândia, é provável que a liberação no Brasil aconteça em breve.

Com informações do Mundo Conectado.