Google Ads x Meta Ads: o que funciona melhor para sua marca em 2025
Descubra qual plataforma de anúncios entrega mais resultados para cada tipo de negócio e veja como o aumento de custos e a automação influenciam a performance
O cenário da mídia paga está em constante transformação — e escolher entre Google Ads e Meta Ads nunca foi tão desafiador.
Um artigo recente do Search Engine Journal analisou as vantagens e desvantagens de cada plataforma, oferecendo um panorama atualizado para marcas que buscam equilibrar alcance, custo e retorno sobre o investimento.
A seguir, exploramos os principais insights e adicionamos uma análise sobre os riscos da centralização publicitária, especialmente no ecossistema da Meta, algo que já abordados em uma matéria nossa aqui no SEOLab.
Se você está planejando investir em mídia paga, provavelmente já se perguntou: “Devo anunciar no Google ou na Meta?”
A resposta é: depende. Mas calma, a gente te ajuda a entender direitinho como cada um funciona — e como usar os dois a seu favor.
Intenção vs. Descoberta: qual o foco da sua campanha?
Pense assim: o Google Ads é aquele amigo que vai direto ao ponto. A pessoa digita “melhor celular custo-benefício 2025” e pronto — ela quer comprar.
O Google captura essa intenção e, por isso, é uma máquina de gerar leads quentes.
Já os anúncios da Meta (Facebook e Instagram) funcionam diferente. Eles trabalham com a descoberta.
Ninguém entra na rede social querendo comprar um sofá novo, mas se aparecer um vídeo bonito, bem feito e no momento certo... opa, deu match!
É por isso que a Meta é excelente para marcas de moda, beleza, decoração e lançamentos em geral.
LEIA TAMBÉM: O erro mais comum em produtos de mídia: confundir ferramenta com estratégia
Quando vale apostar no Google Ads?
Se você precisa de resultado direto e rápido, o Google é seu melhor amigo. Ele funciona muito bem em situações como:
- Busca local e urgente: tipo “dentista 24h perto de mim”.
- Produtos com alta intenção de compra: eletrodomésticos, passagens, serviços técnicos.
- Segmento B2B: quando o tráfego orgânico é mais difícil, anúncios bem pensados têm mais chance de conversão.
Onde a Meta brilha?
A Meta é uma vitrine poderosa, especialmente para quem quer construir presença digital. Veja onde ela manda bem:
- Reconhecimento de marca: se você está começando ou quer se posicionar, é por aqui que começa.
- Apelo visual: carrossel, reels, stories... tudo isso ajuda a gerar conexão emocional com o consumidor.
- Custo por clique geralmente menor: ótimo para quem tem orçamento limitado e quer testar formatos e audiências.
A era da automação (e o cuidado que você precisa ter)
Tanto o Google quanto a Meta estão apostando pesado na inteligência artificial para automatizar campanhas.
Ferramentas como o Google Smart Bidding e o Meta Advantage+ prometem facilitar a vida de quem anuncia.
Mas atenção: o Search Engine Journal alerta que, se você deixar tudo no piloto automático sem acompanhar de perto, seu orçamento pode evaporar rápido — e sem retorno.
Esse alerta fica ainda mais relevante quando lembramos da nossa matéria aqui no SEOLab sobre como a Meta tem centralizado cada vez mais o controle sobre os anúncios, dificultando o acesso a dados e limitando a transparência para os anunciantes.
Isso pode ser um problema sério para quem depende só dela pra gerar demanda e conversões.
Olhando para 2025: o que vem por aí?
Se você já anuncia ou está pensando em começar, anota essas tendências:
- Custo por clique mais alto: sim, está ficando mais caro anunciar — tanto no Google quanto na Meta.
- Vídeos dominando tudo: reels, shorts e stories são hoje os formatos com maior engajamento. Invista nisso.
- Privacidade em foco: com o fim dos cookies, dados próprios (os chamados first-party data) são ouro. Crie estratégias para captar esses dados direto do seu público.
Como dividir o orçamento entre Google Ads e Meta Ads?
Não tem fórmula mágica, mas dá pra seguir alguns caminhos:
- Se a campanha tem intenção clara de compra, vá de Google.
- Se você quer visibilidade, desejo ou construção de marca, a Meta entrega muito bem.
- Está com orçamento para testar? Comece com 70% em uma plataforma e 30% na outra. Ajuste com base nos resultados.
No fim das contas, o grande segredo para 2025 não é escolher entre Google ou Meta.
É saber usar os dois com inteligência, equilibrando intenção e descoberta.
Faça testes, analise os dados com frequência e fique de olho nas mudanças das plataformas — principalmente nos modelos de automação e na concentração de poder (que, no caso da Meta, tem dado o que falar).
LEIA TAMBÉM: 8 principais tendências de SEO para melhorar seu ranqueamento em 2025