Editora da Rolling Stone processa Google por uso de conteúdo em Visões Gerais de IA

A Editora da Rolling Stone, controlada pela Penske Media, que também administra Billboard, Variety e The Hollywood Reporter, ajuizou uma ação contra o Google, alegando que o gigante da tecnologia utiliza seu conteúdo jornalístico sem permissão nas chamadas Visões Gerais de IA.

Segundo a empresa, cerca de 20% dos resultados de pesquisa do Google que direcionam para seus sites incluem esses resumos automáticos, provocando uma queda superior a um terço na receita de afiliados desde o final de 2024.

A Penske alerta que essa prática prejudica o ecossistema de mídia digital.

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Em defesa, o Google argumenta que as Visões Gerais de IA melhoram a experiência do usuário e ampliam as oportunidades de descoberta de conteúdo.

No entanto, a disputa evidencia um ponto já discutido anteriormente na SEO Lab: a crescente dificuldade dos editores em manter o tráfego de referência devido ao uso de IA nas buscas.

Conforme destacamos em outras publicações, o tráfego proveniente de IA disparou 527% em 2025, exigindo que o SEO se reinvente, enquanto conteúdos gerados por IA podem ranquear, mas não duram sem autoridade, como discutimos em Conteúdo gerado por IA pode ranquear, mas não dura sem autoridade.

Além disso, a Rolling Stone não é a primeira a entrar na justiça no tocado ao uso de conteúdo jornalístico por IA. Recentemente, a Folha de São Paulo processou a OpenAI, dona do ChatGPT, por concorrência desleal e uso indevido de conteúdo. O jornal alegou que a empresa utilizava seu material jornalístico sem autorização para treinar o modelo de inteligência artificial.

Esses dados reforçam a necessidade de os profissionais de marketing digital e SEO adaptarem suas estratégias para lidar com as mudanças impostas pela inteligência artificial nas buscas.

*Com informações do Search Engine Roundtable.